Certas tribos, especialmente as da Reserva Indígena do Rio Xingu, são produtoras de tronos zoomórficos, de larga tradição, pois servem para marcar a hierarquia dessas sociedades, sendo usados pelos caciques e pajés.

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Alguns índios, que fazem um trabalho autoral que transcende o mero artesanato, merecem ser considerados artistas. E os bancos rituais que fazem, como esculturas funcionais, com perfeita harmonia, senso de proporção, rítmo e movimento.

Alguns destes índios também produzem pequenas esculturas de animais e “pás de beijú”, que são dispositivos utilizados para reunir para secar a farinha de mandioca. São interessantes obras feitas de madeira, como pequizeiro (Caryocar brasiliense), sambaíba (Curatella americana) e pau-brasil (Caesalpinia echinata). Trabalhamos com peças de artistas indígenas das etnias Mehinaku, Kuikuro, Kayabi e Tapirapé.

Os bancos rituais Mehináku exibidos no tradicional Salone Internazionali del Mobile, em Milão, em 2015, foram confeccionados por artistas indígenas integrantes  da coleção da Brasiliana.

Preços: Para se qualificar tronos indígenas como trabalhos autorais é necessário o olhar de um perito. E é aí que é necessária a curadoria de Roberto Rugiero, da Galeria Brasiliana. Há portanto um mercado de arte e uma valorização a ser monitorada. Em outubro de 2016 essas esculturas funcionais estavam avaliadas entre 1.900 e 3.500 dólares. Para saber o preço atual e disponibilidade de alguma das obras aqui oferecidas, entre em contato conosco.